Perguntei ao vento,
Se existe alguma forma de parar o tempo,
E o vento disse: O tempo é teu.
Léo Bosso
Do Blog do Autor
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Perguntei ao vento,
Se existe alguma forma de parar o tempo,
E o vento disse: O tempo é teu.
Léo Bosso
Do Blog do Autor
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Follow @GramofoneLunarComo alguém que gosta de inteligência pode simplesmente se dizer avesso a poesia? Como alguém que percebe nas coisas a sua essência pode realmente não ouvir sua melodia? Todas as coisas que você vê, respiram o verbo. Todas as coisas que você toca, transpiram o verso. Objetividade é algo realmente importante em várias partes da vida, porém, sem o lúdico, sem o lírico, não passamos de um amontoado de dúvidas em um misto com falsas certezas. Ter um rumo, as vezes te desvia da rima, dos acordes e do riso, deixando apenas uma dor húmida sem sentido e cheia de tristezas. O que adianta centrar em um objetivo, quando na verdade o interessante da vida é o caminho? O que vale seguir regras, vestir réguas, mas não se sentir vivo? O que importa não é o desprentencioso sorriso, mas sim o sentimento, as imagens que provocaram em seu olhar esse sorrir sem notar. O importante mesmo não é o destino, mas sim o vento, as paisagens e pessoas que você conhece antes de chegar ao fim o seu caminhar.
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Sabia que você não deve procurar alguém que te complete? Completar é algo raro hoje em dia, mas possível, porém com o passar do tempo e dos acontecimentos da vida, pessoas parecidas tendem a se saturar, ou seja, passam a não se interessarem um pelo outro, ou pior, a não instigarem em seu avesso, o todo. Na verdade, apesar de ser algo extremamente difícil, temos que nos completar sozinhos, e buscar alguém que nos invada, nos tire do lugar comum, nos leve a lugar nenhum, nos traga dúvida e devaneio, nos atire na loucura e diga a que veio, nos jogue das alturas e nos acerte em cheio, pois, o que faz a canção é rimar o sopro e não a melodia, o que causa paixão é mar revolto e não a calmaria. Não busque o silêncio, o final, mas sim os acordes. Não procure o certo, o sem sal, mas o que te transborde.
*Inspirado em escritos de Clarice Lispector e Fabrício Carpinejar
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Diga!
Chore,
Fale, implore
Cante! Vibre!
Dance, inspire!
Vire
Se joga!
Se afoga!
E fuja
Ruja, sopre e dobre
a língua
a míngua, a mágoa
e a água
Numa mistura de sol
e de sal sem sim.
E cobre o verso pobre
Da rima leve que te afaga
Do tudo e do nada
à flor da pele que segue
e vibra
A alma calada
nessa enxurrada de verbos:
– Encandece a tua essência
e a tua dormência
Que acorda o silêncio gritante.
Cala!
singela que só…
Congela em Si
e adormece a bemol.
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