As vezes penso
que não tenho senso
de amor
As vezes passo
pelo mesmo traço
que se apagou
As vezes lembro
que não tenho tempo
pra dor.
As vezes ouço
aquele mesmo esboço
que ninguém tocou.
E as vozes mudas
das flores murchas
que o vento não quis.
Se fingem de surdas
as cores úmidas
que a lágrima não diz.
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