E de Repente: Lana Del Rey


Hoje separei o dia, pra ouvir algumas coisas que normalmente não ouço, e aproveitei pra ler algumas coisas sobre música,  zapeando os cafundós dos sites e blogs, e de repente vejo várias pessoas falando bem a respeito de uma certa “Lana Del Rey”. Não dei muita atenção, mas por curiosidade resolvi dar uma olhada nos seus vídeos. Nós, do Gramofone, não costumamos cultuar nada que venha da grande mídia, não por preconceito, mas sim para valorizar o independente, o novo, o raro, mas dessa vez não houve como fechar os ouvidos! Elizabeth Grant, nome verdadeiro da cantora, é filha de um empresário americano milionário, e desde a adolescência, sempre tentou participar de bandas e projetos musicais, sem alcançar o sucesso. 
Em 2009, usando ainda o nome de “Lizzy Grant” lançou um EP pouco divulgado chamado “Kill Kill”. No final de 2010, “Lizzy” fechou um contrato com uma produtora e passou a utilizar o nome artístico de Lana Del Rey, escolhido por seus produtores, e participou de um especial para a MTV, em Berlim, chamado MTV Unplugged, a convite da banda sueca de Indie Rock, Mando Diao, sendo que esse show rendeu um CD/DVD, lançado em dezembro daquele ano.
No início deste ano, em parte pela boa aceitação e repercussão do show em Berlim, pelo público americano (foi transmitido pela MTV), entrou em estúdio para gravação de “Video Games”, a música que mais tarde faria parte do clipe que trouxe seu nome para a cena musical mundial.  O clipe tem hoje mais de 13 milhões de views, tendo sido lançado em Agosto desse ano. Essa quantidade astronômica de visualizações é questionada por alguns articuladores da área de entretenimento, por acharem que a cantora é um fenômeno fabricado.

Veja o clipe de “Video Games” e tire suas próprias conclusões:

Longe das críticas, a voz de Lana Del Rey é realmente rara, algo muito diferente do que você ouve por aí! Sabe-se lá por que, me lembrou um pouco da genialidade de Amy Winehouse, misturado com um pouco do vigor e ímpeto de Adele, somado com algo que nunca ouvi em outra cantora, algo único, autêntico e que chama a atenção realmente! Suas influências são tão amplas quanto contraditórias, mas a mais presente e cultuada pela própria cantora é de Kurt Cobain e os acordes do Nirvana. Seu estilo um tanto intimista é meio indefinido, mas a maioria o coloca entre o Indie Pop e o Rock Alternativo.  O que pode-se falar sobre ela é que realmente a qualidade de sua música, justifica a febre recente que tem provocado no mundo virtual. O que se espera é que esse frescor musical, que foi demonstrado não seja apenas um fogo de palha, e que o álbum que está prestes a ser lançado no início de 2012, “Born to Die”, seja digno dessa histeria coletiva.

Essa é uma versão acústica da mesma canção do clipe acima:

Se ficou curioso pra ouvir a música “Kill Kill”, olha ela aí:

Essa é a mais nova música que foi divulgada há pouco, chama-se “Summertime Sadness”, gravado ao vivo em Nova York:

Uma das mais lindas, sem dúvida alguma é “Blue Jeans”, ouça a qualidade nessa versão ao vivo:

Ouça também o clipe recém lançado de “Born to Die” onde Lana Del Rey abusa da sensualidade, o que normalmente, na maioria das vezes, quer esconder uma falta de voz, o que no caso de Lana não tem muito a ver:

Leia uma matéria sobre o clipe “Born to Die”  (Em Inglês)

E então o que acharam? Participem dando sugestões e comentando nossas postagens. E você, o que anda ouvindo por aí?

 

 

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Alice Os Outros | A Balada da Contramão

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